Venho de longe, venho fatigado …
Trago no rosto a marca da distância …
Transportou-me a saudade à minha infância,
Ao tempo em que vivia descuidado.
Tentei voltar a ver o sol ardente
Que iluminava a minha mocidade,
E apenas vi a ténue claridade
Dum lívido e nostálgico poente.
Quis abraçar as ilusões de então …
De novo, quis ouvir a melodia
Que a harpa da quimera me tangia,
Quando era alegre, e moço, o coração !
Amor não tinha … E agora que acordou
O coração, há tanto adormecido,
Ando sem norte, náufrago perdido,
No mar de dor que o sonho me deixou !
Venho cansado, venho de tão longe…
Fui relembrar a vida que vivi,
A desfiar, qual solitário monge,
Rosários de venturas que perdi ! …
José Maria Lopes de Araújo
Trago no rosto a marca da distância …
Transportou-me a saudade à minha infância,
Ao tempo em que vivia descuidado.
Tentei voltar a ver o sol ardente
Que iluminava a minha mocidade,
E apenas vi a ténue claridade
Dum lívido e nostálgico poente.
Quis abraçar as ilusões de então …
De novo, quis ouvir a melodia
Que a harpa da quimera me tangia,
Quando era alegre, e moço, o coração !
Amor não tinha … E agora que acordou
O coração, há tanto adormecido,
Ando sem norte, náufrago perdido,
No mar de dor que o sonho me deixou !
Venho cansado, venho de tão longe…
Fui relembrar a vida que vivi,
A desfiar, qual solitário monge,
Rosários de venturas que perdi ! …
José Maria Lopes de Araújo
9 Comments:
lindo....como sempre...
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Palavras, at 12 abril, 2007 06:17
Oi, amiga! Lindo poema! Beijos.
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Vica, at 13 abril, 2007 14:11
Passei para ver as novidades... Desculpa-me o facto de não te comentar como devia. Abate-se sobre o corpo e a alma o cansaço esta semana .A falta de tempo também nao ajuda, no entanto tento sempre visitar os amigos da blogosfera que me acarinham e visitam. Beijinhos
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Carla, at 18 abril, 2007 03:06
muito lindo!!!!adorei seu blog
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ANA LUCIA, at 21 abril, 2007 20:24
Olá :)
Passei para ler as novidades deixar um jinho e votos de boa semana :)
Beijokas........
¨`*• (¨`•.•´¨) ♡ .•*´
¨`*• .`•.¸(¨`•.•´¨) ♡ .•*´
¨`*• ♡ × `•.¸.•´
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Carla, at 07 maio, 2007 09:31
anaaaaaaaaaaaaaaaaa
my god
eu cai aqui?
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Art&Tal, at 16 maio, 2007 22:24
Ola.
Um poema muito bonito, dum poeta açoriano, creio que da Ilha de Santa Maria (se não estou em erro).
Fica bem.
E a felicidade por aí.
Manuel
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DE-PROPOSITO, at 28 maio, 2007 12:21
:}...já há muito que por aqui não saltitava (tb não há mt tempo para saltitar) desejo-te uma boa semana e muitos beijinhos
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MAR, at 11 junho, 2007 08:27
sem desistências porque a dor é panaceia para a anestésica forma de não sentir!
sem tréguas porque a refrega não é passível de abandono. a luta é pelo ceptro da sedução!
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Joaquim Amândio Santos, at 20 junho, 2007 13:05
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