Desvio dos teus ombros o lençol
que é feito de ternura amarrotada,
da frescura que vem depois do Sol,
quando depois do Sol não vem mais nada...
Olho a roupa no chão: que tempestade!
há restos de ternura pelo meio,
como vultos perdidos na cidade
em que uma tempestade sobreveio...
Começas a vestir-te, lentamente,
e é ternura também que vou vestindo,
para enfrentar lá fora aquela gente
que da nossa ternura anda sorrindo...
Mas ninguém sonha a pressa com que nós
a despimos assim que estamos sós!
David Mourão Ferreira
que é feito de ternura amarrotada,
da frescura que vem depois do Sol,
quando depois do Sol não vem mais nada...
Olho a roupa no chão: que tempestade!
há restos de ternura pelo meio,
como vultos perdidos na cidade
em que uma tempestade sobreveio...
Começas a vestir-te, lentamente,
e é ternura também que vou vestindo,
para enfrentar lá fora aquela gente
que da nossa ternura anda sorrindo...
Mas ninguém sonha a pressa com que nós
a despimos assim que estamos sós!
David Mourão Ferreira
5 Comments:
Olá Ana
Lindo poema!
É um poema escrito com palavras quentes, nesta fogueira de palavras vislumbramos desejo e amor.
Que tenhas um lindo domingo
Beijinhos
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rui, at 04 fevereiro, 2007 05:38
Olá, Ana!
Adorei ler este poema!
Bjs
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Anónimo, at 04 fevereiro, 2007 14:07
Olá Ana
Que tenhas um lindo fim-de-semana
Beijinho
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rui, at 10 fevereiro, 2007 06:30
gostei,...depois de uma tempestade vem sempre a bonança!
beijinhos***********************
By
MAR, at 12 fevereiro, 2007 10:53
Sim...ninguém imagina!
Lindo, ternurento e sensual poema...
Deixa tanto a adivinhar...tanto!
By
Magia, at 14 fevereiro, 2007 16:42
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