Nada me prende a nada.
Quero cinquenta coisas ao mesmo tempo.
Anseio com uma angústia de fome de carne
O que não sei que seja -
Definidamente pelo indefinido...
Durmo irrequieto, e vivo num sonhar irrequieto
De quem dorme irriquieto, metade a sonhar.
Lisbon Revisited (1962) - Álvaro de Campos
Quero cinquenta coisas ao mesmo tempo.
Anseio com uma angústia de fome de carne
O que não sei que seja -
Definidamente pelo indefinido...
Durmo irrequieto, e vivo num sonhar irrequieto
De quem dorme irriquieto, metade a sonhar.
Lisbon Revisited (1962) - Álvaro de Campos
3 Comments:
Chama se a isso o Desejo,
penso eu...
Que belas palavras...
estás boa ana ?
um beijo ;)
tem um bom dia...
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João Duque, at 08 novembro, 2005 03:07
Adoro esse poema!
É sempre um prazer visitar-te...
Continua a sorrir!
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GNM, at 09 novembro, 2005 05:23
;)
muito bonito!
Campos é o meu heterónimo de eleição, sábia descrição de emoções!
;)
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digoeu, at 09 novembro, 2005 14:47
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