Sombras da Madrugada
Vi uma sombra bem unida
a dela e a tua
e a minha sombra já esquecida
surpreendida
parou na rua!
os dois bem juntos, tu e ela
nenhum reparou
que a outra sombra era daquela
que tu não queres
mas já te amou!
É madrugada não importa
neste silêncio há mais verdade
a noite é triste e tão sózinha
parece minha
toda a cidade!
nem um cigarro me conforta
nem o luar hoje me abraça
eu não te encontrarei jamai
se nestas noites sempre iguais
sou mais uma sombra que passa
sombra que passa e nada mais.
Ao longo desta madrugada
a sombra da vida
mora nas pedras da calçada
já não tem nada
anda perdida
quando a manhã, desce enfeitada
no sol, que a procura
nem sabe quanto a madrugada
chora baixinho
tanta amargura!
António Lampreia
a dela e a tua
e a minha sombra já esquecida
surpreendida
parou na rua!
os dois bem juntos, tu e ela
nenhum reparou
que a outra sombra era daquela
que tu não queres
mas já te amou!
É madrugada não importa
neste silêncio há mais verdade
a noite é triste e tão sózinha
parece minha
toda a cidade!
nem um cigarro me conforta
nem o luar hoje me abraça
eu não te encontrarei jamai
se nestas noites sempre iguais
sou mais uma sombra que passa
sombra que passa e nada mais.
Ao longo desta madrugada
a sombra da vida
mora nas pedras da calçada
já não tem nada
anda perdida
quando a manhã, desce enfeitada
no sol, que a procura
nem sabe quanto a madrugada
chora baixinho
tanta amargura!
António Lampreia
4 Comments:
:)
Sempre bonitas palavras :)
beijos e boa semana
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Carla, at 31 julho, 2006 03:25
Gostei amiga =) *
Tem umas boas ferias =) * * *
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Anónimo, at 01 agosto, 2006 03:12
Ótimas escolhas os últimos poemas. Beijos.
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Vica, at 01 agosto, 2006 17:31
Desculpa minha ausência Ana...
queria te desejar uma belas férias o meu cantinho tem as portas sempre abertas para ti ;)
Um beijo com um enorme sorriso :)
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João Duque, at 03 agosto, 2006 06:23
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